Conselho de administração do Hospital de Évora demite-se em bloco: atrasos na nova unidade na origem da crise
O conselho de administração do Hospital de Évora apresentou demissão, alegando divergências com a tutela sobre os sucessivos atrasos na construção da nova unidade hospitalar.

A administração do Hospital do Espírito Santo de Évora apresentou esta quarta-feira a sua demissão, confirmando informações avançadas pela RTP e SIC. A decisão surge num contexto de tensão crescente com a secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé, devido às constantes demoras na construção do novo hospital da cidade.
De acordo com um comunicado emitido pela direção cessante, a obra deveria estar concluída em 30 meses, com previsão inicial de término em 2024. No entanto, face aos atrasos acumulados, a conclusão foi adiada para 2026 ou mesmo 2027. Os administradores demissionários alertam para a necessidade de um novo modelo de gestão, sob pena de os custos e os atrasos se agravarem.
A construção do novo Hospital Central do Alentejo é um projeto estratégico para a região, visando modernizar as instalações de saúde e aumentar a capacidade de resposta do SNS no Alentejo. Contudo, os sucessivos impasses na sua execução têm gerado preocupação entre utentes e profissionais do setor.
Até ao momento, o Ministério da Saúde ainda não se pronunciou oficialmente sobre a demissão do conselho de administração nem sobre as consequências deste novo capítulo na gestão hospitalar em Évora.
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