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Comissão Nacional do PS analisa derrota nas Legislativas e define calendário interno

A Comissão Nacional do PS reúne-se hoje para analisar a derrota nas eleições legislativas de domingo, que resultou na perda de 20 deputados.

A Comissão Nacional do PS ira se reunir hoje dia 24 de maio, para analisar a pesada derrota nas eleições legislativas de domingo, que resultou na perda de 20 deputados e deixou o partido com 58 assentos no Parlamento, empatado com o Chega. 

Durante a reunião, será também discutido e aprovado o calendário eleitoral interno, incluindo as eleições para o cargo de secretário-geral, após a demissão de Pedro Nuno Santos.

A reunião, que acontece no hotel Altis em Lisboa, e tem como objetivo avaliar o impacto dos resultados provisórios, que ainda não incluem os votos da emigração, e preparar o partido para os desafios futuros, aderrota representa o terceiro pior resultado do PS em eleições legislativas, com uma queda significativa de mais de 365 mil votos em relação ao ano anterior.

Pedro Nuno Santos, líder do PS, já assumiu a responsabilidade pelo resultado e pediu a sua demissão na noite eleitoral de domingo, durante a reunião de hoje, a proposta do presidente do partido, Carlos César, será debatida, prevendo eleições imediatas para o cargo de secretário-geral, com votação agendada para entre o final de junho e o início de julho. 

No entanto, uma alternativa proposta por Daniel Adrião e outros dirigentes sugere que as eleições primárias sejam adiadas para outubro ou novembro, após as eleições autárquicas.

Até agora, José Luís Carneiro, ex-ministro da Administração Interna e candidato à liderança do PS nas últimas diretas, é o único nome a avançar oficialmente para a sucessão de Pedro Nuno Santos. 

Carneiro manifestou a sua disponibilidade para liderar o partido, afirmando que o PS deve fazer uma “reflexão profunda” e abrir um novo ciclo político.

O PS, que obteve 1.394.501 votos, registou um resultado de 23,38%, refletindo uma perda considerável de apoio popular, a situação é vista como um reflexo do descontentamento de parte da sociedade com as políticas do partido, em um cenário marcado pelo crescimento do populismo de direita em Portugal.

Com a demissão de Pedro Nuno Santos e o novo cenário político em aberto, o PS enfrenta um momento crucial de reflexão e renovação, com a expectativa de que o processo interno de eleição do novo líder possa ser o início de uma nova fase para o partido e para o país.


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