A passagem da depressão Floriane causou 276 ocorrências entre as 00:00 de domingo e as 07:00 de hoje, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). Apesar da severidade do tempo, não houve registo de vítimas ou desalojados. A região de Lisboa e Vale do Tejo concentrou o maior número de situações, com 105 ocorrências, seguida pelo Porto (84) e Centro (65).
Entre as principais situações enfrentadas, destacaram-se quedas de árvores (65), danos em estruturas (58), limpezas de vias (53) e inundações (23). Segundo o comandante Alberto Fernandes, a ocorrência mais grave aconteceu no domingo às 15:45, no Bairro Luís de Camões, em Peniche (Leiria), onde 21 habitações foram danificadas por um fenómeno de vento, mas, felizmente, sem feridos.
No total, as operações envolveram 1.001 operacionais e 367 meios terrestres, num esforço coordenado para minimizar os impactos do mau tempo. A origem destas condições adversas foi a depressão Floriane, que trouxe chuva intensa e ventos fortes ao continente e à Madeira. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) alertou que os efeitos da depressão ainda serão sentidos ao longo do dia.
A Proteção Civil reforça a necessidade de precauções adicionais, especialmente em zonas suscetíveis a inundações e quedas de árvores, aconselhando a população a acompanhar as atualizações meteorológicas e a manter-se em segurança.
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