Chega focado em conquistar Câmaras Municipais sem coligações
O Chega planeia participar nas eleições autárquicas de 2025 visando ganhar a presidência de várias câmaras municipais, apostando na autonomia e rejeitando coligações pré-eleitorais.
O presidente do Chega, André Ventura, delineou este domingo a ambição do partido em conquistar a presidência de várias câmaras municipais nas eleições autárquicas do próximo ano. Em declarações feitas na sede do partido, em Lisboa, Ventura deixou claro que o Chega se apresentará sozinho, afastando qualquer possibilidade de coligações pré-eleitorais.
“O Chega participar-se-á a estas eleições autárquicas com a intenção de conquistar várias capitais de distrito”, incluindo o interior abandonado de Portugal, com um foco especial nos distritos de Lisboa, Setúbal, Alentejo e Algarve. Esta afirmação reflete a confiança do partido, com base nos resultados positivos obtidos nas últimas eleições legislativas de março, onde Ventura acredita que a força do Chega permitirá uma implantação autónoma.
O líder do Chega frisou a importância de um projeto autárquico que não dependa de outros partidos, como o PSD, afirmando: “Não queremos uma implantação local artificial às costas de ninguém”. A estratégia do Chega é consolidar uma forte presença em todo o país, especialmente nas regiões onde obteve os melhores resultados anteriormente, almejando reforçar a sua posição nas restantes áreas.
André Ventura reiterou que o partido não irá estabelecer coligações pré-eleitorais com outras forças políticas. Contudo, não excluiu a possibilidade de entendimentos pontuais com movimentos independentes ou da sociedade civil que se alinhem com os valores do Chega. “Nós não faremos coligações autárquicas com o PSD ou qualquer outro partido”, garantiu Ventura, assegurando que todas as capitais de distrito contarão com candidaturas autónomas do Chega.
O líder do partido também mencionou que no próximo congresso, agendado para o final deste ano ou início do próximo, será proposta uma moção para confirmar a decisão de concorrer sozinho nas eleições autárquicas. “Ao contrário de outros partidos que se tornam muletas do Governo ou do PSD, o Chega reconhece a sua força e não precisa de depender de ninguém”, enfatizou.
Quanto à apresentação de candidatos, Ventura optou por não revelar nomes atualmente, deixando essa responsabilidade para o início do próximo ano. No entanto, afirmou que candidatos independentes ou provenientes de outros partidos, como o PSD, poderão integrar as listas do Chega.
O partido organiza uma comissão autárquica, coordenada pelos secretários-gerais Pedro Pinto e Rui Paulo Sousa, para reunir propostas de candidaturas para as eleições autárquicas.
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