CDS prepara superconvenção para anunciar candidatos às autárquicas 2025
O CDS anunciou a realização de uma grande convenção entre o final de março e início de abril, visando apresentar os seus candidatos às eleições autárquicas de 2025. O evento marcará um momento estratégico para o partido.
O presidente do CDS, Nuno Melo, revelou que o partido irá organizar uma superconvenção no final de março ou início de abril, onde serão apresentados os candidatos às eleições autárquicas de 2025. Durante o anúncio, que decorreu no Palácio de Cristal, no Porto, o líder do partido destacou que o evento servirá também para delinear estratégias e mobilizar a estrutura partidária.
“Vamos apresentar as estratégias, explicar as apostas e dar a conhecer os candidatos que estarão mobilizados até às autárquicas, visando alcançarmos grandes alegrias para o partido”, afirmou Nuno Melo, perante uma plateia entusiasta.
Consolidar e crescer: A meta do CDS para 2025
No discurso, inserido nas comemorações do 50.º aniversário do primeiro congresso do CDS, Nuno Melo sublinhou a importância das eleições autárquicas para o partido. Atualmente, o CDS conta com 1.500 autarcas e é o quarto maior partido em representação autárquica no país. Segundo o líder, o objetivo passa por consolidar posições e alcançar novos municípios.
“Governamos seis municípios exemplarmente e estamos presentes em várias coligações. Queremos reforçar a nossa gestão democrática, crescer onde estamos e conquistar novas câmaras municipais”, declarou, sublinhando ainda a relevância estratégica do Porto para o CDS.
O CDS e o futuro: entre resistência e ambição
Ao evocar o percurso histórico do partido, Nuno Melo destacou a resiliência do CDS ao longo dos seus 50 anos de história, enfrentando desafios políticos e mantendo-se como uma força relevante na política nacional. “O CDS é importante para Portugal e para a democracia. Resistimos a muitos cercos e continuamos aqui, com orgulho no nosso papel histórico e no nosso esforço contínuo”, afirmou.
No final, Nuno Melo aproveitou para reforçar a identidade própria do CDS na coligação da Aliança Democrática, assegurando que o partido continuará a afirmar-se como uma força autónoma e singular.
“Com o CDS no Governo, dignificámos as Forças Armadas e as Forças de Segurança. Fizemos o que outros não fizeram”, sublinhou, garantindo que o partido continuará a trabalhar para o bem do país.
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