
A DECO Proteste revelou que no mesmo período de 2022, apenas um dia antes da guerra entre a Rússia e a Ucrânia começar, um cabaz alimentar constituído por 63 alimentos tinha o preço médio de 183,63 euros. Praticamente um ano depois, os mesmos produtos custam em média 228,66, 45,03 euros a mais do que em fevereiro de 2022, representando um aumento de 24,52%.
Em declarações à TSF, Ana Guerreiro, da Associação de Defesa do Consumidor, afirmou que esta discrepância influencia a vida dos portugueses.
“O mesmo cabaz de bens alimentares que há um ano custava 184 euros agora custa 229 euros. Embora já se comecem a verificar ligeiras descidas da taxa de inflação, a verdade é que isso não se está a refletir no preços dos bens alimentares que continua em rota ascendente e nos leva a um cabaz que, neste momento, já custa mais de 45,03 euros do que há um ano. O que significa mais 24,52% do custo deste cabaz alimentar”, afirmou Ana Guerreiro.
Mesmo sendo a inflação um dos fatores mais incisivos no aumento dos preços, a DECO considera suspeito que mesmo com a recente descida da mesma, os preços se mantenham ao mesmo preço.
“Além de não existir uma descida do preço dos produtos, nem sequer há uma estabilização porque de todos os produtos que temos acompanhado, apenas três – e falamos do azeite virgem, cebola e cenoura – têm aumentos abaixo dos 50%. Todos os outros têm aumentos entre os 52% e os 83%. Só desde o início de 2023 até hoje temos um aumento de 9,25 euros neste cabaz alimentar”, explicou Ana Guerreiro.
Pode consultar aqui os aumentos individuais de cada produto.
Se tiver sugestões ou notícias para partilhar com o Diário do Distrito, pode enviá-las para o endereço de email geral@diariodistrito.pt
Sabia que o Diário do Distrito também já está no Telegram? Subscreva o canal.
Já viu os nossos novos vídeos/reportagens em parceria com a CNN no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!
Siga-nos na nossa página no Facebook! Veja os diretos que realizamos no seu distrito