Bloco de Esquerda + Livre sem representação em Almada
Apesar da união inédita entre o Bloco de Esquerda e o Livre, denominada “Almada em Comum”, a candidatura não ultrapassou o limiar eleitoral e ficou sem assento no executivo municipal.

A coligação Bloco de Esquerda + Livre, que concorreu sob a designação “Almada em Comum”, enfrentava um desafio ambicioso: unir forças de esquerda fora do PS para conquistar espaço na política local. O cabeça de lista da candidatura foi Sérgio Lourosa Alves, do Livre.
Trajetória e expectativas
Desde a sua apresentação, a candidatura “Almada em Comum” apresentou propostas centradas em habitação, mobilidade, reabilitação urbana e participação cidadã. A estratégia de convergência entre BE e Livre visava capitalizar o eleitorado mais crítico ao PS e oferecer uma alternativa de esquerda autônoma.
Em 2021, o Bloco de Esquerda conseguira eleger uma vereadora em Almada. Essa presença prévia configurava um desafio para a nova coligação: manter ou ampliar essa representação.
Resultado e implicações
Nos resultados provisórios apurados, a coligação não atingiu o limiar necessário para garantir qualquer mandato na Câmara Municipal de Almada. Consequentemente, a vereadora eleita em 2021 pelo BE perde o assento, deixando a coligação sem representação no novo mandato.
A ausência de representação reflete a dificuldade de forças de esquerda fora do PS em criar força eleitoral em municípios onde o debate ficou polarizado entre a liderança socialista e o avanço de partidos da direita.
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