Bibliotecas como farol de cidadania: Montijo acolheu o XI Encontro da Leitura Pública
As bibliotecas públicas reafirmaram-se como pilares da democracia no Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida, no Montijo.
O Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida (CTJA), no Montijo, foi o palco escolhido para o XI Encontro da Leitura Pública, uma iniciativa promovida pela Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS) no passado dia 21 de novembro. Sob o tema “Bibliotecas Públicas Municipais — Participação da Comunidade, Construção da Democracia!”, o evento reuniu autarcas, bibliotecários, técnicos municipais, educadores, professores e leitores da comunidade, reforçando o papel fundamental das bibliotecas públicas como motores de cidadania e liberdade.
A sessão contou com a presença da Presidente da Câmara Municipal do Montijo, Maria Clara Silva, do Vereador José Manuel Santos e de Rui Neves, bibliotecário da Biblioteca Municipal Manuel Giraldes da Silva. A iniciativa faz parte da Rede Intermunicipal de Bibliotecas da Região de Setúbal e foi um espaço para refletir sobre o impacto das bibliotecas na construção de uma sociedade mais participativa e informada.
Este encontro teve um peso simbólico, sendo realizado no ano em que se comemoram os 50 anos da Revolução de 25 de Abril, um marco na história da liberdade e da democracia em Portugal.
Na abertura do evento, Maria Clara Silva sublinhou a importância das bibliotecas na sociedade atual. “A sociedade de hoje é totalmente diferente da de 1974. Os desafios colocados aos cidadãos exigem que pensemos no futuro, nas oportunidades e nos desafios”, afirmou a autarca.
A Presidente da Câmara do Montijo destacou ainda que as bibliotecas não são apenas lugares de leitura, mas também espaços de acesso à informação, diversidade cultural e desenvolvimento criativo. “As bibliotecas públicas têm de ser um espaço de conhecimento livre, favorecendo o diálogo e promovendo a diversidade cultural,” defendeu Maria Clara.
O evento destacou ainda o impacto social das bibliotecas na construção de políticas públicas, defendendo que estas instituições devem continuar a ser um farol de cidadania e de acesso democrático ao conhecimento.
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