Autor Seixalense Eduardo Palaio conquista o Prémio de Conto Manuel da Fonseca

Eduardo Palaio, uma figura proeminente do Seixal, venceu a 15.ª edição do Prémio de Conto Manuel da Fonseca com a obra “Contos do Senhor Tomás da Graça”. O escritor, que assinou a obra sob o pseudónimo Joachim Guerra, foi distinguido entre 17 manuscritos de autores de língua portuguesa pela qualidade literária e a abordagem inovadora da obra.

Eduardo Palaio, natural do Seixal, foi anunciado como o grande vencedor da 15.ª edição do Prémio de Conto Manuel da Fonseca, uma distinção promovida pelo Município de Santiago do Cacém. A obra premiada, intitulada “Contos do Senhor Tomás da Graça (dez contos e três intervalos)”, destacou-se pela sua qualidade literária e pela forma como concilia elementos imagéticos e oníricos, desafiando o leitor para um jogo interpretativo. Este reconhecimento consolida a importância de Palaio no panorama literário nacional.

O autor, que assina com o pseudónimo Joachim Guerra, é uma figura carismática do concelho do Seixal, onde dinamiza o Espaço Memória — Tipografia Popular do Seixal, um projeto que preserva e divulga técnicas tradicionais da tipografia. Além da sua contribuição literária, Eduardo Palaio é também conhecido como muralista, pintor e cartoonista, com uma vasta carreira nas artes visuais.

Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, destacou a importância deste prémio ao afirmar que “este reconhecimento é mais uma distinção bem merecida a uma pessoa que muito tem feito pela divulgação da cultura e das tradições ancestrais do povo”. A obra de Palaio, premiada entre 17 manuscritos de autores de língua portuguesa, reafirma o talento e a dedicação do autor à cultura portuguesa.

Eduardo Palaio iniciou a sua carreira artística no desenho de humor e, ao longo dos anos, participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. O autor tem ainda um percurso significativo na literatura, tendo já sido galardoado com o Prémio Nacional do Conto Manuel da Fonseca em 2010 e o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco em 2011. A obra vencedora deste ano destaca-se pelo jogo literário que propõe, deixando o leitor intrigado quanto à verdadeira identidade de Joachim Guerra.

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