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Autárquicas | Cinco presidentes de Câmara do distrito de Setúbal de saída

Em setembro ou outubro de 2025 os portugueses voltam a ser chamados às urnas, desta feita para eleger os órgãos das autarquias locais.

Nestas próximas autárquicas, 105 dos actuais 308 presidentes das Câmaras Municipais, estão impedidos de uma recandidatura devido à limitação de três mandatos à frente do mesmo município.

A maior parte destes (54) foram eleitos pelo Partido Socialista, 30 foram eleitos pelo Partido Social Democrata (sozinho ou coligado), 12 pela Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV), 3 estão eleitos pelo CDS-PP (de 6 municípios), 1 é o único presidente do Juntos Pelo Povo (JPP), Filipe Sousa, autarca em Santa Cruz, na Madeira, e 5 são independentes, entre os quais Rui Moreira, na Câmara Municipal do Porto.

Durante aquele que seria o seu último mandato, também 28 autarcas deixaram o cargo para os seus vice-presidentes, como aconteceu no distrito de Setúbal com Joaquim Santos, eleito pela CDU no Seixal, a quem sucedeu Paulo Silva, e Nuno Canta, eleito pelo PS, que entregou o destino da Câmara Municipal a Maria Clara Silva, para dirigir a AMARSUL.

E é no distrito de Setúbal que a CDU (PCP-PEV) terá de encontrar sucessores para os presidentes das Câmaras de Grândola, António Figueira Mendes; Palmela, Álvaro Balseiro Amaro; Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha; e de Alcácer do Sal, Vítor Proença.

Já o PS terá de apresentar um sucessor para Nuno Mascarenhas, presidente da Câmara Municipal de Sines.

António Figueira Mendes é o mais antigo autarca no distrito. Nascido em 1943, em Azinheira dos Barros, Grândola, em 1976 foi eleito Presidente da Câmara Municipal de Grândola, cargo que desempenhou até 1989, e voltaria a dirigir o município em 2013.

Nas eleições autárquicas de 26 de Setembro de 2021 foi reeleito para um terceiro mandato para a presidência da Câmara Municipal de Grândola, pela CDU.

Álvaro Balseiro Amaro, nascido em 1961 em Setúbal, foi Presidente da Junta de Freguesia de Pinhal Novo de 1997 a 2009, e viria a candidatar-se em 2013 para a Câmara Municipal de Palmela, conquistando os três mandatos.

Depois de ter exercido advocacia na Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha assumiu a presidência da autarquia em 2013, tendo sido eleito para os três mandatos.

Vítor Proença nasceu em 1956 no Barreiro, e entre 2001 e 2013 presidiu à Câmara Municipal de Santiago do Cacém, voltando a ser eleito em 2017 e 2021.

Nuno Mascarenhas nasceu em Sines, em 1967 e foi vereador na Câmara Municipal de Sines nos mandatos 1998-2001, 2005-2009 e 2009-2013. Viria a ser o candidato do PS eleito para presidente em 2013, 2017 e 2021.


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