
Portugal acordou esta segunda-feira com um novo quadro autárquico. As eleições de domingo elegeram 308 presidentes de câmara em todo o território, com mudanças significativas em várias capitais de distrito e o surgimento de movimentos independentes com peso crescente na governação local.
Entre as principais novidades, o distrito de Setúbal destacou-se pela vitória do PS em Grândola, Alcochete e Moita, enquanto a CDU manteve bastiões históricos como Palmela, Sesimbra e Sines. Em Lisboa, Carlos Moedas confirmou a reeleição à frente da capital, reforçando a coligação PSD/CDS-PP/IL. Já no Porto, Pedro Duarte assegurou a presidência, consolidando a hegemonia social-democrata.
O resultado mais simbólico registou-se em Soure, onde o movimento Novo Ciclo (NC) conquistou a autarquia, corrigindo um erro inicial de identificação pela Secretaria-Geral do MAI. Também na Madeira, Olavo Balona Gouveia Câmara foi eleito presidente do Porto Moniz, em substituição da designação incorreta divulgada na noite eleitoral.
Os resultados revelam um país politicamente diverso, com partidos tradicionais a resistirem e novos movimentos independentes a consolidarem terreno. As próximas semanas serão determinantes para a definição de executivos municipais e coligações locais, num cenário político renovado e mais fragmentado do que há quatro anos.
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