Autárquicas 2025: Onde votaram os líderes e que mensagens lançaram no dia decisivo

Autárquicas 2025: mapa de votos dos líderes e mensagens no dia eleitoral

No dia 12 de outubro de 2025 ocorrem as eleições autárquicas em Portugal, que elegem os órgãos municipais e de freguesia. Os líderes dos principais partidos aproveitam este momento para fazer gestos simbólicos, mobilizar simpatizantes e reforçar a importância da participação. Vejamos quem são esses protagonistas, onde se espera que votem (ou onde já votaram) e o que dizem.

Principais protagonistas e locais de voto (confirmados ou relatados)

• Marcelo Rebelo de Sousa (Presidente da República)
  Votou em Celorico de Basto.
  A figura presidencial, embora não concorra, exerce o voto como cidadão e deixa um apelo ao civismo.
• Nuno Melo (CDS-PP)
  Em declarações, após esperar cerca de 30 minutos para votar, afirmou não acreditar numa abstenção exagerada. (Não encontrei referência pública confiável ao local exato onde votou, apenas o comentário após o voto.)

Panorâmica do processo eleitoral

• O que se vai eleger
  Nas autárquicas de 2025 serão eleitos:
  1. As câmaras municipais (308 no total)
  2. As assembleias municipais (308)
  3. As assembleias de freguesia (3 221 no total)
• Boletins de voto
  Cada eleitor receberá três boletins distintos:
  • Verde: para a câmara municipalAmarelo: para a assembleia municipalBranco: para a assembleia de freguesia
  Importante: não é obrigatório votar nos três órgãos. Se alguém quiser abster-se de um deles (por exemplo, não votar para a assembleia municipal), deve comunicar isso à mesa de voto, e esse caso é registado como abstenção apenas para o órgão correspondente.
• Local de voto — como consultar
  Os eleitores podem saber onde votar de duas formas:
  1. Enviando uma SMS gratuita para 3838, com a mensagem RE [n.º de documento] [data de nascimento no formato aaaa-mm-dd]
  2. Através do portal recenseamento.pt, consultando o recenseamento eleitoral digital.
• Afluência e abstenção
  As projeções elaboradas por TVI e CNN Portugal indicam uma estimativa de abstenção entre 43,3 % e 48,3 %.
  Até às 16h00, a afluência registada estava em cerca de 43,42 %. O elevado risco de abstenção é tema central nos discursos dos partidos: todos reforçam chamadas ao civismo e à responsabilidade do voto.
• Alterações territoriais — repercussões
  Uma das particularidades destas eleições reside no facto de terem sido reconstituídas 302 freguesias que tinham sido agregadas em 2013, o que implica que haverá mais órgãos de freguesia e mais concorrentes.
  Isto aumenta a complexidade da competição nas camadas locais e torna as eleições mais fragmentadas.

Mensagens políticas no dia de votação

• Apelos civis
  Diversos líderes fazem questão de frisar que “este é um ato de cidadania”, lembrando que votar é direito, dever e uma forma de tornar a democracia mais forte.
  Por exemplo, o artigo original refere que D. Américo Aguiar lançou o mote: “Não deixem de votar. É um direito e é um dever.”
• Risco simbólico para o PS
  Para o Partido Socialista, há um risco simbólico acrescido: caso o PS perca “cocos grandes” — cidades históricas ou capitais distritais — perderá projeção nacional.
  Em muitos municípios tradicionalmente “seguros” para o PS ou para o PSD, as sondagens mostram cenário de incerteza.
• Disputa acirrada em Lisboa
  Em Lisboa, por exemplo, a corrida entre Carlos Moedas (PSD/coligação) e Alexandra Leitão (PS/coligação “Viver Lisboa”) é muito renhida. Uma sondagem recente atribui 33 % a Moedas e 30,4 % a Leitão — diferença de apenas 2,6 pontos, dentro da margem de erro, o que configura um empate técnico.
  Nesse município, também está em jogo o equilíbrio simbólico da força política nacional.

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