Almada 2025Autárquicas 2025

Autárquicas 2025 l Entrevista Exclusiva com Carlos Magno (Chega) Candidato à Câmara Municipal de Almada

Série de entrevistas exclusivas com os candidatos à Presidência da Câmara Municipal de Almada, às Eleições Autárquicas de 2025 no Distrito de Setúbal. Entrevista a Carlos Magno, candidato do Chega (CH).

Quem é o Carlos Magno?

O Carlos é uma pessoa de trabalho. Toda a minha vida, como carreira, fui oficial de justiça. Sou fundador do partido Chega. Neste momento, acumulo os cargos de secretário-geral adjunto, coordenador-geral distrital e concelhio, coordenador autárquico nacional, bem como mandatário nacional, também do partido. Sou casado. Sou pai de três filhas. Meto sempre a família à frente de tudo e coloco-a sempre no centro da sociedade. Acho que uma família forte faz uma sociedade forte. Atualmente sou candidato à Câmara Municipal de Almada. Foi a cidade que escolhi — o concelho que escolhi — para ser candidato, porque acho que Almada precisa de uma mudança muito grande.

Qual foi o primeiro contacto com a política?

Eu só cheguei à política mesmo através do Chega. Nunca estive na política antes. Criticava muito o André. E depois… Quando o ouvi falar em Loures, percebi que ali estava a mudança de que o país precisava. E foi aí que entrei na política. Foi no Chega.

Porquê ser candidato à Câmara Municipal de Almada?

Eu escolhi — como sabem, sou coordenador autárquico nacional — e podia ter escolhido outro local. Fui eu quem escolheu todos os candidatos a nível nacional. Vivi aqui em Almada durante um ano e meio, e penso que Almada seria — e é — um grande desafio para uma câmara, para o poder local. Gosto de desafios. Podia ter optado por um sítio mais calmo, com menos trabalho. Mas sou uma pessoa de trabalho, e acho que Almada precisa de alguém que governe com coragem, que não tenha medo, e que pegue neste concelho e o coloque no lugar onde realmente é necessário.

Ao longo destes últimos quatro anos, que trabalho tem o Chega desenvolvido na região?

Este é um distrito que nós ganhámos agora, nas legislativas. No Distrito de Setúbal, ao vencermos, elegemos seis deputados para a Assembleia da República. A minha candidata à Assembleia Municipal — cabeça de lista — é deputada eleita pelo Distrito de Setúbal. A equipa que me acompanha na candidatura à Câmara é composta inteiramente por pessoas de Almada — todas com provas dadas dentro do partido, na Assembleia Municipal e também nas juntas de freguesia. E eu penso que, se querem realmente conhecer o nosso trabalho, deixem-nos trabalhar. Dêem-nos uma oportunidade para mostrar aos almadenses o que é trabalhar. Eu sou uma pessoa de trabalho. De muito trabalho. Quando venho, quando me envolvo, é para trabalhar.

O que pretendem melhorar no concelho nos próximos quatro anos?

Tudo. Basta chegar ali ao rio, olhar para a margem norte e depois para a margem sul. A margem norte é governada pela direita. E a gente olha, vê o plano urbanístico, vê a zona ribeirinha, percebe que todos têm acesso a essa zona. Depois passamos para a margem sul, que foi governada toda a vida pela esquerda, e parece a Venezuela: há grafites por todo o lado, não existe uma zona ribeirinha acessível aos almadenses. A Costa da Caparica está como está. Há construções ilegais, umas atrás das outras. E eu acho que este é um concelho — já nem falo do distrito — que tem mesmo de virar à direita. Não tem outra hipótese. Se quiser desenvolver-se, tem que virar à direita.

O mote da campanha é “Almada Sem Medo”. O que querem dizer com isto?

Uma “Almada Sem Medo” é ter coragem de fazer o que é preciso, começando pela higiene urbana. Em territórios como Almada, a sujidade contribui para o aumento da criminalidade. O lixo e o crime crescem juntos — isso é uma realidade em Almada. Acho que, se as pessoas virem um local limpo, têm menos tendência a cometer crimes. Em Porto Brandão, por exemplo, está tudo sujo. É normal que, quando alguém passa por ali, acabe por sujar mais um bocadinho — já está sujo. Acredito que é preciso começar pela higiene e, a partir daí, mudar a mentalidade: criar uma cidade limpa. E, com isso, teremos também uma cidade muito melhor em todos os aspetos do que aquela que temos hoje.

Falam em degradação urbana. Onde identificam esta degradação urbana e como pretendem revertê-la?

A degradação urbana em Almada nem sequer tem explicação. Isto é uma Almada sem lei. Aqui, tudo se constrói, tudo se faz — surgem construções ilegais por todo o lado. Acho que isto nem sequer tem um plano e, se tiver, o executivo da Câmara tem a obrigação legal de o fazer cumprir. O que vejo é que este executivo não cumpre a lei, não executa o que tem de ser executado. Atualmente, isto é — e repito — uma Almada sem lei no que diz respeito à construção.

Como pretendem acabar com as construções ilegais?

Em primeiro lugar, a Inês, num debate, disse que, até há dois anos atrás, por exemplo, o Penajóia estava gerível — que atualmente não está. Mais uma vez, ela própria assume a culpa: se estava gerível até há dois anos, agora não está. O Penajóia está hoje uma catástrofe humana. E nós somos todos humanos. Aqui não se pode aplicar uma política de “chegar e deitar tudo abaixo”. Temos que saber quem lá vive, quem está, se há crianças, se não há crianças, o que é que as pessoas têm — porque o que ali está é desumano. O que estão a fazer àquelas pessoas é desumano. Também não se pode dizer: “venham para aqui e fiquem aqui”. A Inês culpa muito o facto de os terrenos serem do Estado. Mas o Estado não está acima da lei. Sim, os terrenos são do Estado, mas quem tem que fazer cumprir a lei é a Câmara. É como se eu tiver um terreno privado e construir casas ilegalmente — a Câmara tem que intervir, notificar-me e mandar demolir. Portanto, o mesmo se aplica ao Penajóia ou a qualquer terreno que seja do Estado. A culpa não é do Estado. A culpa é do executivo camarário, que deixou que aquelas construções fossem feitas. Porque, se desde o início tivesse acabado logo, aquelas construções nunca teriam sido feitas ali. No Penajóia também vivem muitas pessoas que trabalham. Muitos estão legais em Portugal. Não conseguem pagar uma casa, não conseguem alugar. Há, sim, muita família produtiva dentro do Penajóia. Não são só imigrantes ilegais. Existem também muitos portugueses. Essas pessoas têm que ser ajudadas. Mas, para já, o mais urgente é travar a construção de novas casas. Eu chamo-lhes habitações provisórias — não gosto de lhes chamar barracas. Porque já existe um negócio. Uma coisa é necessidade. Outra coisa é negócio. E isso, peço desculpa, mas temos de combater com todo o poder que tivermos. Temos de combater esse tipo de negócio e esse tipo de construção. E, se eu me tornar Presidente da Câmara, a primeira coisa que faço é: nem mais uma barraca, nem mais uma habitação provisóriaserá construída ali dentro. Agora, as pessoas que lá estão — vamos resolver o problema delas. Mas, comigo como Presidente da Câmara, nem mais uma será construída.

Como é que pretendem tornar a habitação mais acessível?

Neste momento, o problema é imediato — e é um problema muito grave. Muitos falam a nível nacional, mas eu vou falar de Almada, porque acho que é de Almada que devemos falar. O problema aqui é muito grave, e, para o resolver de forma imediata, a solução passa pela construção de habitações modulares. Com construção modular, é possível fazer milhares de casas num ano. As pessoas não podem ficar à espera. Eu não posso aceitar que, em pleno século XXI, crianças vivam no limiar da pobreza, num concelho junto à capital do país, e continuem a viver como vivem. Esse problema tem que ser resolvido imediatamente. Agora, é preciso dar prioridade a quem está legal, às famílias produtivas — porque há muitas pessoas que trabalham, que chegam a ter 2.000 euros de rendimento, e não conseguem pagar ou alugar uma casa. Muitas vezes, até por causa da sua origem, os próprios senhorios recusam-se a alugar-lhes casas. Isto é a realidade e existe em Portugal. São essas pessoas, em primeiro lugar, que devemos priorizar. Não é dar-lhes uma casa. Eu não sou apologista de dar o peixe todo. Temos é que dar a cana e ensinar a pescar. A partir daí, as próprias pessoas também se sentem melhor. O que temos de fazer é ajudar, criando rendas acessíveis, com base no mesmo princípio do crédito à habitação, através de uma taxa de esforço. Ou seja, aplicar também uma taxa de esforço para o pagamento das rendas. Mas todos têm que pagar. Todos nós pagamos impostos. Todos trabalhamos. E, sim, temos que dar prioridade a estas famílias. Agora, quem está ilegal já não é um problema municipal — é um problema da AIMA e do Estado. Quem está ilegal, a Câmara tem o dever de identificar e denunciar. Não somos nós que temos a capacidade de legalizar ou deixar de legalizar. Nunca na vida se pode dar casas a pessoas que estão ilegais. Isso, sim, era mesmo ser um fora da lei. Só quem está legal pode receber uma casa legal, porque, se não for assim, não estamos a cumprir a lei. Primeiro, têm que estar legalizados. Quem estiver legalizado terá todo o apoio do executivo. Quem não estiver, tem que se legalizar. Mas não será a Câmara a dar casas a pessoas que estão ilegais no país. Portanto, há pessoas que estão cá, estão legais, precisam de ajuda — e temos que dar prioridade a quem cá está. Sejam quem forem, mas que estejam legais, a trabalhar, a contribuir, que tenham filhos, que sejam famílias produtivas — essas terão todo o apoio da Câmara para ter acesso a uma habitação digna, com rendas acessíveis. E quando digo “rendas acessíveis”, falo de 400, 500 euros. Porque quem ganha 2.000 euros não pode pagar 1.000 euros de renda — não consegue ter vida. Aí, aplica-se a taxa de esforço. Uma percentagem, ainda a definir, mas que permita à pessoa pagar uma renda e, ao mesmo tempo, ficar com dinheiro para viver ao longo do ano. Para poderem levar os filhos à praia, ao cinema, ao shopping, fazer compras — para que tenham uma vida condigna, não apenas trabalhar.

Uma das vossas propostas é dar prioridade de acesso à creche para filhos de pais trabalhadores. Como vão dar essa prioridade?

Nós fomos ver as regras e as normas que definem as prioridades para as crianças terem acesso às creches. Começámos a perceber que, em primeiro lugar, aparecem sempre aqueles que recebem apoios. Essas pessoas recebem apoio porque não trabalham — e, por isso, têm mais tempo para estar com os filhos. Agora, se uma família — e gosto de frisar — uma família produtiva, que trabalha e quer ter filhos, como é que pode conciliar o trabalho, a profissão e criar os filhos? Portanto, essas pessoas têm que ter prioridade para colocar os filhos na creche. Porque, na maioria das vezes, quem enfrenta dificuldades para criar os filhos, e acaba por desistir da sua profissão, são as mães. Temos que proteger essas pessoas. Quem não trabalha, se recebe rendimento por isso, tem mais tempo para estar com os filhos. Então por que razão é que quem trabalha fica em último para pôr os filhos na creche? Primeiro, temos que dar prioridade a quem trabalha. Os outros têm tempo, quem trabalha, não tem. E, depois, mais uma pessoa que produz para o país acaba por deixar de trabalhar, abandonar a sua carreira, os seus sonhos, para poder criar os filhos. Eu acho que aí temos de atuar e ajudar essa pessoa. Atualmente, as prioridades já estão todas definidas. Eu creio que pais trabalhadores estão em nono lugar. Eu quero passá-los para primeiro. Quem trabalha, quem produz, os filhos têm prioridade. E, até hoje, ainda não percebi porque é que quem não faz nada tem prioridade para ter os filhos na creche.

O Chega fala também sobre requalificar e dinamizar os mercados municipais. Qual é o vosso plano de ação para a requalificação e dinamização?

Os mercados abrem cedo e fecham cedo, mas também não têm outro tipo de negócio no seu interior que atraia as pessoas e permita que o mercado feche mais tarde. Nós não inventamos a roda — isso já existe em vários pontos do país. Dou-lhe um exemplo: o mercado de Campo de Ourique, e já há vários outros por esse mundo fora. Modernizar é também criar restauração dentro do mercado, tornar o espaço mais apetecível, fechar mais tarde e onde haja festa. Os mercados também têm que ter festa. Hoje em dia, os supermercados tiraram muito do negócio dos mercados, sobretudo na venda de produtos. Portanto, se requalificarmos a restauração nos mercados e criarmos atrações, será melhor para todos. O comércio funcionará muito melhor, revitalizando os mercados nacionais. Estes são mercados dos anos 70 — são todos iguais, fecham cedo, as condições não são as melhores, são pequenos e têm pouca luz. Temos que acompanhar os tempos modernos e, para isso, o que é bom, se for preciso copiar, copia-se. O que é bom deve ser trazido também para Almada.

Pretendem melhorar a rede de transportes públicos em Almada, inclusive as ligações a Lisboa?

Sim, nós somos apologistas também do túnel da Trafaria para Algés. Somos a favor do prolongamento — não do metro — mas do mesmo corredor do metro de superfície para a costa, passando pela Trafaria. Isto porque, na minha opinião, o metro de superfície degradou e estragou o centro de Almada. Aquilo é um mamarracho que foi colocado ali: tirou muito lugar de estacionamento e prejudicou imenso a mobilidade dos carros no centro de Almada, afetando também o comércio. Eu sou apologista de que esse metro — o metro de superfície — seja retirado e que se aproveite o corredor do metro, onde não vão andar carros privados, substituindo-o por autocarros elétricos. Haverá muitos mais autocarros elétricos. Estudos feitos indicam que a manutenção seria entre um terço e um quarto do custo da manutenção do metro. Além disso, o metro tem um problema: não sai dos carris. Segue sempre pelo mesmo trajeto, e por vezes há paragens em que as pessoas saem e a sua casa ainda fica a 400 ou 500 metros. Aproveitando o corredor do metro apenas para autocarros, o problema fica resolvido. O autocarro tem maior flexibilidade para entrar e sair dos bairros, voltar ao corredor, e este funciona sempre sem interferências, porque é um corredor exclusivo. Além disso, não haveria problemas como os dos cabos. Os elétricos têm mais de 150 anos de invenção — já estamos no século XXI e existem outras maneiras de solucionar o problema, revitalizando muito mais o centro histórico de Almada. Mantêm-se os corredores, mas não haveria este problema no trajeto que querem fazer para a costa. O corredor poderia ter 12 metros de largura ou ser encurtado, e a mobilidade mantém-se, desde que não houvesse carros privados no corredor. Os gastos seriam muito menores e a operação poderia ser feita com autocarros elétricos. Outra ideia seria criar um corredor para transporte público na ponte sobre o Tejo. Já sei que a Fertagus está a pensar em comprar mais carruagens — e a pressão de todos os partidos tem sido boa —, o que deverá ajudar a resolver parte do problema. No transporte público rodoviário, também deveria existir um corredor dedicado na ponte, como já existe das 6h às 10h da manhã, para evitar atrasos e incentivar as pessoas a usar mais o transporte público. A terceira travessia sobre o Tejo teria que ser um túnel. Não concordo muito com a ideia Seixal-Chelas, porque 30% ou mais dos carros que atravessam a ponte vão para Algés. Uma das coisas que queremos fazer é atrair empresas e parques que atualmente estão em Oeiras para os terrenos da Lisnave. Ali, não queremos fazer habitação. O nosso projeto será um núcleo empresarial muito grande, voltado para o rio, utilizando um sistema tipo Freeport ou outlet, mas com arquitetura semelhante à de Cacilhas. A ideia é criar um espaço voltado para a restauração, mas também para comércio, porque mais habitação significaria mais problemas de mobilidade no centro de Almada. Se formos ver de onde vem mais pessoas de fora do concelho é para o Fórum Almada. Isso é que faz mexer a economia, dá muito emprego cá. Se criarmos algo na zona da Lisnave, com um polo empresarial grande e soluções para que empresas venham para cá, vamos reduzir muito o trânsito na ponte, porque muitas pessoas ficavam a trabalhar em Almada.

A ideia da criação deste polo empresarial é atrair mais pessoas para Almada?

Sim, 30 e tal por cento das pessoas que cruzam a ponte vão trabalhar nesses polos, e a gente pode pegar nessas empresas e trazê-las para cá. Também podemos pensar que, no futuro, será um rendimento muito grande para o concelho de Almada. Nós já temos o corredor do metro de superfície lá em baixo. Portanto, havendo este corredor todo exclusivo para transportes públicos, penso que aquela zona poderia ser dinamizada mais como polo empresarial, com um sistema tipo Freeport ao ar livre, bonito e bem inserido. Se inserirmos algo que se dê com a paisagem e criarmos, como do outro lado da margem norte, uma zona ribeirinha para os almadenses, penso que seria uma solução. Ali, eu nunca faria habitação. E terei compradores, uma fila de investidores, para fazer isso, porque será um investimento que qualquer investidor quer realizar. Hoje em dia, a construção habitacional é mais complicada, já não se arranjam investidores como antes. Mas para este tipo de empreendimento, não me faltam investidores. Eu sou muito a favor de trabalho com resultados. Não podemos estar ali 30 anos como estamos. Quando chegamos, é para fazer — seja bem, seja mal, mas temos que fazer. Não podemos ter medo de decidir. O problema de muitos políticos é o medo de tomar decisões.

Pretendem dar algum tipo de apoio ou incentivos para continuar a dinamizar o associativismo?

O associativismo terá todo o apoio do partido. É através do associativismo que chegamos a pontos onde o município muitas vezes não chega. Com o desporto, ou com qualquer outro tipo de atividade, tiramos os miúdos da rua e, ao tirá-los da rua, afastamos também os maus vícios. Portanto, associações, seja qual for o tipo, são importantes: cada um escolhe o que quer. Há quem goste de teatro, há quem goste de ler, há quem goste de tocar instrumentos, há quem goste de combate, há quem goste de jogar futebol. Nós, como poder local, temos que ajudar as associações, porque o poder local existe para servir as pessoas. E quem está mais próximo de poder ajudar as pessoas localmente são as associações. Quem pensa que isso não deve existir, vive num outro mundo. Associações têm que ser sempre ajudadas, fiscalizadas e controladas. Mas têm que existir, claro que sim. Devemos defender as nossas tradições e a nossa cultura. Um povo sem cultura é um povo completamente — como a Inês me chamou — ignorante. Um povo sem cultura é, de facto, ignorante. Não se preocupem, o Chega apoia e é apologista de que tudo seja feito para o bem, e, acima de tudo, para ajudar os nossos jovens, tirando-os da rua, seja qual for a associação. Tirar os jovens da rua é, na minha opinião, o ideal para qualquer sociedade ser mais respeitada.

Há mais alguma coisa que queira acrescentar?

Olhem para a margem norte, olhem para a margem sul. Agora, pensem. Todos temos que viver bem, todos temos que ter uma boa vida.


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