Autarquia do Barreiro lamenta falta de respostas da APL sobre reposição de areias 

A falta de resposta e de obra por parte da APL na reposição de areias no Bico do Mexolhoeiro foi um dos temas da reunião do executivo da Câmara Municipal do Barreiro que decorreu esta manhã nos Paços do Concelho.

Após enaltecer o trabalho dos Bombeiros “nas ocorrências de ontem com a chuva, que levaram a que duas estradas ficassem bloqueadas”, o vereador da CDU questionou o executivo “se a há alguma informação sobre dragagem e reposição de areias por parte da APL para a zona do Bico do Mexelhoeiro”.

O vereador Nuno Braga explicou que “não há resposta nem calendarização por parte da APL para essa obra ou para negociar com a Câmara Municipal do Barreiro sobre a forma como vai decorrer a transferência dos terrenos para a gestão da autarquia.

Temos sempre dito à APL que somos favoráveis a esse processo, desde que as condições de manutenção sejam repostas, nomeadamente porque temos a Avenida da Praia com problemas, sobretudo a ciclovia, e a reposição das areias frente aos moinhos.

Pretendemos que as obras sejam feitas ou uma transferência de verbas para a autarquia as realizar.”

Nuno Braga frisou que “temos apelado à APL para que pelo menos as areias sejam repostas porque, embora não exista problema para a problema a estabilidade dos moinhos, conforme dois reports de engenharia comprovaram, mas há impacto junto à doca seca de movimentação de areias que não são favoráveis aos nossos pescadores”.

O presidente Frederico Rosa acrescentou ainda que “mesmo no caso do Moinho, se agora está estável, se a situação continuar deixará de estar. E repito algo que já aqui disse, é pouco compreensível que tenham feito o trabalho de estabilização num dos moinhos e do outro lado não tenha sido feito. Isso quer dizer que se está à espera dos ‘finalmentes’ para depois continuar… não percebo”.

O autarca relembrou também situações recentes em que as chuvas e marés vivas “entraram pelo Bico do Mexilhoeiro e ao lado do moinho, e espero que a APL não esteja a aguardar que se dê uma tragédia, porque continua a fazer obras sem planeamento e sempre a correr atrás do prejuízo.”

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