Alcácer do Sal

Auditório Municipal de Alcácer do Sal exibe documentário sobre resistência ao regime do Estado Novo

O Auditório Municipal de Alcácer do Sal vai exibir, no próximo dia 3 de abril de 2025, o documentário “Aqueles que ficaram (em toda a parte todo o mundo tem)”. A sessão, que será dividida em duas partes, uma voltada para a comunidade escolar e outra para o público geral, tem entrada gratuita e promete trazer uma reflexão profunda sobre a resistência ao regime do Estado Novo em Portugal.

O Auditório Municipal de Alcácer do Sal vai acolher o documentário “Aqueles que ficaram (em toda a parte todo o mundo tem)”, da Associação Clandestina, no próximo dia 3 de abril de 2025. Este evento será marcado por duas sessões distintas: uma voltada para a comunidade escolar e outra aberta ao público, às 21h00. A entrada para ambas as sessões é gratuita.

O documentário faz uma análise profunda ao regime do Estado Novo, que durante 41 anos se manteve no poder em Portugal, marcando a vida de muitos cidadãos que se opuseram ao regime. O filme traz testemunhos inéditos de 28 familiares de resistentes, oferecendo uma nova perspetiva sobre as adversidades enfrentadas por aqueles que, de alguma forma, sofreram ou resistiram à repressão política.

O filme foca, especialmente, as experiências dos filhos e filhas, e também de mulheres que, muitas vezes em silêncio, viveram com as ausências de pais, irmãos e maridos. Estes relatos pessoais são parte de um estudo académico na área da História Contemporânea e apresentam uma visão mais intimista dos efeitos da repressão, não só no campo político, mas também na vida emocional e quotidiana das famílias.

Este trabalho documental é mais do que uma simples narração histórica. Ele revela as memórias escondidas, as dificuldades emocionais e os desafios psicológicos que marcaram gerações de portugueses, dando uma voz àqueles que estiveram à margem da narrativa histórica oficial.

A exibição do documentário não só é uma forma de recordar, mas também de compreender o presente, reforçando a importância da memória histórica e da resistência à repressão.


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