Audiência de Pinto da Costa adiada por razões de saúde na Operação Pretoriano
O adiamento foi decidido em função do estado de saúde de Pinto da Costa, diagnosticado com um cancro na próstata em 2021.

A audiência de Jorge Nuno Pinto da Costa, ex-presidente do FC Porto, no âmbito da Operação Pretoriano, foi adiada indefinidamente devido ao “estado incapacitante” de saúde do antigo dirigente. O tribunal aguarda recomendação médica para reagendar a sessão, que seria realizada no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto.
Segundo o despacho do TIC, a sessão estava marcada para as 10:00 de sexta-feira e visava a audição de Pinto da Costa para memória futura, solicitada pela defesa de Fernando Saul, um dos 12 arguidos do processo. A decisão de requerer este depoimento foi tomada em novembro, em razão do estado de saúde do ex-dirigente, que enfrenta um cancro na próstata diagnosticado em setembro de 2021.
A Operação Pretoriano, desencadeada a 31 de janeiro, investiga uma série de desacatos na Assembleia Geral do clube, onde se verificaram 19 crimes de coação e ameaça agravada, além de outros sete de ofensa à integridade física, três de atentado à liberdade de informação, e outros crimes relacionados com violência desportiva.
Entre os arguidos estão Fernando Madureira, ex-líder dos Super Dragões, e a sua esposa Sandra Madureira, antiga vice-presidente da claque. O Ministério Público (MP) acusa ainda o grupo de tentar criar um “clima de intimidação e medo” na Assembleia Geral do clube para influenciar uma revisão estatutária do interesse da direção, então liderada por Pinto da Costa.
Na decisão instrutória, a juíza Filipa Azevedo considerou a prova documental, testemunhal e pericial suficientemente robusta, mantendo intacta a acusação do MP. A operação resultou na detenção de 12 pessoas e também inclui o FC Porto e a sua SAD como assistentes do processo.
Os acontecimentos ganham relevância pela gravidade das acusações e pelo impacto no universo portista, marcando mais um capítulo da polémica em torno do ex-presidente. O adiamento do depoimento sublinha o estado de fragilidade de Pinto da Costa, enquanto o caso segue em investigação.
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