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Atualização: recuperados quatro corpos após colapso de edifício em obras no centro de Madrid

Os bombeiros de Madrid recuperaram os corpos das quatro vítimas mortais do colapso de um edifício em obras no centro da capital espanhola. Três trabalhadores ficaram feridos.

Tragédia no coração de Madrid

As equipas de emergência de Madrid concluíram, durante a madrugada desta quarta-feira (08), as operações de resgate no edifício que colapsou na Calle Hileras, a poucos metros da Plaza de Ópera, no centro histórico da capital. O balanço final confirma quatro mortos e três feridos, segundo a RTP e o serviço Emergencias Madrid.

O desabamento ocorreu por volta das 13h00 (hora local) de terça-feira (07), quando dezenas de trabalhadores realizavam obras de reabilitação no imóvel. A estrutura interior do edifício cedeu, enquanto a fachada exterior se manteve de pé, evitando que os escombros atingissem a via pública.

Identificação das vítimas

As vítimas mortais incluem três operários estrangeiros, oriundos do Equador, Mali e Guiné-Conacri, e uma arquiteta espanhola que acompanhava os trabalhos. Entre os feridos, um encontra-se em estado grave e dois sofreram ferimentos ligeiros, tendo sido transportados para hospitais próximos, informou a AP News.

O capataz da obra adiantou à imprensa espanhola que entre 30 e 40 trabalhadores estavam no edifício no momento do colapso, mas a maioria conseguiu sair a tempo.

Obra em reabilitação e possíveis causas ligadas ao edifício em Madrid

O prédio, de seis andares, estava a ter a devida reabilitação por uma empresa chamada Rehbilita e com o objetivo de haver uma transformação num hotel. Segundo a Reuters, o edifício foi alvo de inspeções estruturais em 2012 e 2022, nas quais existiu o registo de anomalias na estabilidade da construção.

Tendo igualmente isso em conta, a Câmara Municipal de Madrid anunciou a abertura de uma investigação técnica e judicial para apurar as causas do colapso e as eventuais responsabilidades da empresa responsável pelas obras.

Operações de resgate e isolamento da zona

As buscas prolongaram-se por cerca de 15 horas, com a utilização de drones, cães farejadores e sensores térmicos para localizar vítimas entre os escombros. Toda a área envolvente permanece isolada e a circulação rodoviária nas ruas adjacentes continua condicionada. Enquanto isso, os técnicos avaliam a segurança dos edifícios vizinhos.

O presidente da Câmara de Madrid, José Luis Martínez-Almeida, deslocou-se ao local e transmitiu condolências às famílias das vítimas. Além disso, sublinhou que a prioridade foi “salvar vidas e garantir a segurança na zona afetada”.


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