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Arranca a variante nascente de Évora do IP2: Ligação de 12,8 km promete transformar a mobilidade na região

A variante nascente de Évora do IP2, com 12,8 km de extensão, arrancou oficialmente com um investimento de 54,9 milhões de euros, prometendo aliviar o trânsito na cidade e melhorar a mobilidade na região.

O Palácio de D. Manuel, em Évora, acolheu no passado dia 22 de novembro de 2024 a assinatura do Auto de Consignação da empreitada que marca o início da construção da tão aguardada Variante ao IP2. Esta nova ligação rodoviária, com 12,8 quilómetros de extensão, irá conectar o nó de Évora Nascente da A6/IP7 ao atual IP2 (EN18) em Monte de Pinheiros, oferecendo uma alternativa de dupla faixa de rodagem. O projeto representa um investimento de 54,9 milhões de euros, financiado através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e deverá estar concluído em 510 dias.

A cerimónia oficial contou com a presença de figuras de destaque, como o Ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, o Presidente do Conselho de Administração da Infraestruturas de Portugal, Miguel Cruz, e o Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá. O auto foi assinado entre a Infraestruturas de Portugal e o consórcio adjudicatário Gabriel Couto S.A./Teixeira Duarte S.A., marcando o arranque formal dos trabalhos.

Segundo o Presidente da Câmara Municipal de Évora, esta variante vem dar resposta a uma antiga aspiração da população, aliviando a cidade do trânsito rodoviário intenso que a atravessa diariamente. O autarca destacou que esta obra será um contributo crucial para o Plano Municipal de Mobilidade Urbana Sustentável, que visa uma cidade mais segura, limpa e eficiente. Com esta nova infraestrutura, Évora terá menos carros nas ruas, uma redução significativa na poluição, maior segurança rodoviária e melhores condições de mobilidade, garantindo uma qualidade de vida superior tanto para os residentes como para os visitantes.

Carlos Pinto de Sá reforçou ainda a necessidade de avançar com a conclusão do anel rodoviário de Évora, complementando esta variante, e apelou para que a futura ligação ferroviária entre Sines e Caia, atualmente em construção, contemple também o transporte de passageiros, além do transporte de mercadorias.

Com um investimento substancial, financiado pelo PRR, e um prazo de execução de pouco mais de um ano, a Variante ao IP2 promete não só melhorar as condições de mobilidade na região, mas também impulsionar o desenvolvimento económico, reforçando as ligações estratégicas de Évora ao resto do país. Este é um passo importante para o futuro de uma cidade que continua a apostar na sustentabilidade e na modernização das suas infraestruturas.


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