“Apostamos no futebol de formação e no atletismo”…Entrevista com Rui Torres
Rui Torres é presidente do Quintajense há pouco mais de um ano, tendo desafiado um grupo de cerca de três dezenas de pessoas para o acompanhar neste desafio
O dinâmico professor reconhece que apesar de “não termos capacidade monetária queremos apostar em novas modalidades neste clube de aldeia”.
O sonho comanda a vida na alma dos dirigentes deste clube de aldeia, que dinamiza o futebol juvenil em todos os escalões e no atletismo nas várias modalidades.
Rui Torres acredita “dentro de dois ou três anos iremos ter uma equipa de formação de futebol feminino”, pois “não podemos esquecer que fomos uma referência que despertou a atenção noutros clubes do distrito” e “foi dessa forma que perdemos o treinador que foi para o Amora e levou as jogadoras do Quintajense”.
Um sonho de 40 anos
O presidente do Quintajense aposta na concretização de um sonho que tem 40 anos e lembra “temos condições incríveis para a prática do atletismo, até a nível regional e escolar, que resulta num investimento de 90 mil euros”, mas “contamos com os apoios do Instituto Português da Juventude, da Câmara de Palmela, Junta de Freguesia de Quinta do Anjo e de dois ou três mecenas”. O dirigente quintajense destaca também os protocolos estabelecidos com a Associação de Basquetebol e de Andebol, que “permitirá que 400 miúdos até aos 12 anos possam praticar diversas modalidades a nível escolar” e destaca “queremos pôr os miúdos da primária a praticar desporto com modalidades de acordo com as suas condições físicas”.
Para Rui Torres “há que desenvolver metas de trabalho e uma delas é a pista simplificada de atletismo, que inclui quatro corredores para treino de provas de velocidade com barreiras de 120 metros, quatro corredores para treino de provas de velocidade sem barreiras de 110 metros, pista de balanço e caixa para salto em comprimento e triplo salto, círculos e zonas para lançamento do peso, disco e martelo”, mas também uma “zona para realização de salto em altura e lançamento do dardo”.
À espera do polidesportivo… e da pista de cross
A cobertura do telhado do polidesportivo “está à espera há 14 anos e custa 1,3 milhões de euros, que envolve um apoio de 220 mil euros da câmara” e promete “se esse dinheiro vier fazemos o fecho do pavilhão”, pois “queremos rentabilizar aquele espaço” para “ser aberto à comunidade da Quinta do Anjo”.
Entretanto os dirigentes do Quintajense não param, sublinha Rui Torres “estamos a trabalhar para fazer uma pista de cross e uma de BTT, naquele terreno que recebemos em troca da cedência que fizemos à escola” e acrescenta “temos amigos do Quintajense, que não poupam esforços e aproveitam os tempos livres para que a pista seja uma realidade”. Rui Torres faz questão de destacar os dinâmicos dirigentes: José Belchior, Cesaltino Aurelo e Orlando Jorge.
Rui Torres acredita que a pista será inaugurada até ao fim do ano.
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