
Fui uma privilegiada por assistir ao filme “Ainda Estou Aqui”, com a realização fabulosa de Walter Salles, um elenco ímpar e a incrível Fernanda Torres, a Eunice que mora em muitas de nós.
Este é um filme que nos envolve e devora. Primeiro inebria-nos com o clima quente e harmonioso de uma casa cheia de filhos, amigos e amor, para depois nos encarcerar e provocar verdadeira claustrofobia quando nos sentimos presas com Eunice, também ela uma vítima, direta e indireta da tortura e da repressão do regime da ditadura militar brasileira.
Na Eunice revi todas nós. Todas as mulheres resilientes e resistentes! Todas as que defendem os seus, as suas causas e ideais! Todas as que não se calam!
Relembrei todas as que, sozinhas, criam os seus filhos, constroem uma carreira e não se abandonam à dor que a solidão e o abandono, voluntário ou involuntário, pode entranhar em nós!
Abracei todas as mulheres que, mesmo com medo, avançam, fazem a vida e a verdadeira mudança acontecer!
Reafirmo: o Amor e a Educação são as ferramentas mais eficazes para tornar o mundo um lugar mais justo e mais feliz!
Que todas possamos honrar a Eunice que há em nós e lutar, de punho erguido, gritando bem alto:
Liberdade!!! Liberdade de ser, de amar, de sonhar, pensar e fazer acontecer!
Por todas!!
Caminhamos Juntos no Empoderamento do Agridoce da Vida
Ps – crónica dedicada a Maria João Louro, a Eunice da minha vida.
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