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A fogaça de Palmela: tradição reforçada e identidade preservada com segundo encontro a caminho

A fogaça, símbolo de Palmela, ganhou mais destaque com o registo da marca e será celebrada no segundo encontro anual.

Palmela, terra rica em tradições, volta a celebrar um dos seus maiores símbolos culturais e gastronómicos: a fogaça de Palmela. Este produto, que já conta com marca registada, tem sido alvo de um trabalho incansável para preservar a sua autenticidade e valor cultural. O segundo encontro anual dedicado à fogaça promete ser um marco significativo para a promoção deste símbolo identitário.

Jorge Mares, presidente da Junta de Freguesia de Palmela, destacou a alegria e o dever cumprido em manter viva esta tradição com o apoio de entidades como a Confraria Gastronómica, a Câmara Municipal e outras associações locais. “A fogaça é mais do que um doce; é um pedaço da nossa identidade. Já não se limita à época festiva; hoje é apreciada ao longo de todo o ano,” afirmou.

A preservação da marca evita que outros lugares ou países reproduzam o produto sem ligação à verdadeira essência de Palmela. Para Jorge Mares, o registo foi “o pontapé de saída para a certificação oficial”, que já está a ser desenvolvida em conjunto com a Confraria Gastronómica.

Em 2024, o primeiro encontro de fogaças trouxe intercâmbios enriquecedores, como a participação de Santa Maria da Feira, que apresentou o seu produto local. Este ano, o evento será alargado, incluindo mais entidades e associações, fortalecendo o papel de Palmela como um centro de promoção da fogaça.

O autarca também sublinhou o crescimento no número de pessoas e instituições que abraçaram a confeção da fogaça. Associações como a dos Idosos de Palmela e até particulares estão cada vez mais envolvidos nesta celebração. “Este envolvimento crescente mostra o impacto cultural e emocional da fogaça na nossa comunidade.”

A tradição da fogaça é, para muitos, uma viagem no tempo. “Lembro-me dos meus avós e dos preparativos na véspera do Santa Maria. Hoje, felizmente, é possível encontrar fogaça em vários locais, mas nada substitui o sabor de mantermos as raízes vivas,” concluiu Jorge.


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