Opinião

50 razões para continuar

João Conde

A Juventude Popular (JP) celebrou esta semana o seu 50.º aniversário. Mais do que uma celebração cronológica, a efeméride carrega consigo um convite a olhar para a história desta organização, rever o caminho percorrido e comprometer quem atualmente o percorre a garantir que mais 50 anos virão.

A JP destacou-se sempre, graças à firmeza e à persistência dos seus militantes, como um bastião de defesa das liberdades e da democracia. Os jovens que ao longo de meio século foram aderindo à JP, compreenderam que a juventude é mais que uma fase de vida: é o momento fundamental em que têm o poder de mudar o seu destino e o destino da própria Nação.

Fizeram-no por acreditarem que é a partir desta casa que se incentivam pilares essenciais para que tenhamos uma Sociedade próspera, sensata e equilibrada, em contraponto com radicalismos e experimentalismos constantemente propostos por outros e cada vez mais comuns.

Ao longo de cinco décadas, várias gerações de jovens populares, ou centristas como se intitulavam noutra altura, viveram mudanças políticas, económicas e sociais intensas. PREC, Guerra Fria, entrada na União Europeia, várias crises económicas ou a revolução digital, para mencionar algumas.

A Juventude Popular permaneceu indiscutivelmente firme e comprometida com os seus ideais, sabendo encontrar um balanço entre essa mesma firmeza e a necessidade de adaptação às ambições em mutação da Sociedade portuguesa, e em particular dos seus jovens.

As dificuldades e os obstáculos nunca abalaram a determinação dos que realmente têm a identidade JP a correr-lhes nas veias. Pelo contrário, endureceram a nossa resiliência, e forneceram-nos a experiência e a vontade de fortalecer as nossas convicções e reafirmar que os valores democráticos e humanistas que defendemos não têm prazo de validade.

O segredo da longevidade da Juventude Popular está na sua capacidade de se adaptar sem nunca colocar em causa o que é essencial. Ao longo dos anos, a JP soube reinventar-se para continuar a ser a voz da juventude e responder aos desafios de cada momento, de forma concreta.

Ser militante da Juventude Popular é, acima de tudo, um compromisso com o futuro e com Portugal. É entender que o nosso país precisa de cidadãos capazes de dialogar, de propor soluções e de questionar o status quo quando necessário, sem receios.

Por 50 anos, Portugal contou com a Juventude Popular, e se os próximos 50 forem guiados pela mesma determinação e paixão que trouxeram esta organização até aqui, não restam dúvidas: Portugal continuará a contar. Pois a nossa missão é maior que o tempo. Parabéns, Juventude Popular!


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