101 animais mortos vítimas da doença da língua azul no Distrito de Setúbal
Já foram identificados 4.382 casos, em ovinos, no Distrito, que afetaram 46 explorações (32 em Alcácer do Sal, 1 no Montijo, e 13 em Santiago do Cacém). Em todo o país, já foram identificados 14.449 casos, 2.345 dos quais mortos.
Já morreram 101 ovinos, vítimas da doença da língua azul, na Região de Lisboa e Vale do Tejo, todos eles identificados no Distrito de Setúbal, provenientes de 46 explorações. Estas explorações distribuem-se por Alcácer do Sal (32 afetadas), Montijo (1), e Santiago do Cacém (13).
Os dados são da Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região de Lisboa e Vale do Tejo (DGAV), atualizados ao dia 6 de novembro, que também dão conta de 4.382 casos identificados em ovinos, no Distrito.
Até ao momento, nenhum bovino foi infetado na região, mas já foram identificados 162 casos em todo o território nacional.
A nível nacional, 14.449 animais foram afetados pela doença, tendo morrido 2.345.
A língua azul, de acordo com o site oficial da DGAV, é uma “doença viral, infeciosa não contagiosa, não transmissível aos humanos”, que é transmitida “por insetos do género Culicoides, que são os vetores biológicos”.
Manifesta-se em 24 serotipos, ou seja, em 24 doenças, estando a propagar-se os 1, 3 e 4, sendo obrigatória a vacinação contra os serotipos 1 e 4, para os quais o Governo já anunciou a compra de mais de três milhões de vacinas (Bluevac 3, Bultavo 3 e Syvazul BTV 3). No entanto, o aumento de casos registados foi provocado pelo serotipo 3, com especial incidência no Alentejo, Ribatejo e Beira Interior.
De momento, apenas as regiões autónomas dos Açores e da Madeira não registaram casos.
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