Celebramos mais uma vez o 1.º de Dezembro, dia da Restauração da Independência da nossa mui Nobre Nação, Portugal, recuperando assim não só o controlo físico das nossas fronteiras como também o poder de tomar as nossas próprias decisões em termos de economia, políticas internas e externas.
Hoje reconhecemos orgulhosamente que as nossas fronteiras físicas bem estabelecidas são das mais longas em toda história das nações, sendo Portugal uma nobre nação centenária, com 900 anos de história, mas, que infelizmente o mesmo não possa ser dito em termos económico/financeiros.
O percurso que a República Portuguesa tem feito nas últimas décadas, tem nos levado a passos largos a uma perda de independência em vários sectores estratégicos financeiros para Portugal, a começar pelo facto de o nosso poder legislativo, como por exemplo o nosso orçamento de estado, estar sob a alçada da União Europeia impendido que seja Lisboa a ter a última palavra a nível de implementação de políticas económico-sociais e até mesmo nas nossas políticas externas, sendo Bruxelas a controlar não só as políticas da nossa Nação como também de todos os Países que pertencem à União Europeia.
Pouco resta do nosso poder de decisão da nossa Nação, a República Portuguesa tem sido um completo desastre, ao permitir o desmantelamento e a privatização de diversas empresas públicas nacionais a grandes grupos estrangeiros de várias áreas estratégicas essenciais à economia do nosso País.
Ao aprofundarmos nesta visão, no setor bancário podemos ver que os principais bancos do nosso País como o Satander-Totta, BCP, BPN, BES/Novo Banco, BPI, Barclays, Eurobic e entre outros, muitos destes, que já custaram vários milhões de euros aos bolsos dos portugueses e que agora pertencem a grandes grupos económicos estrageiros, no setor energético e de infraestruturas também temos diversas empresas fundamentais que estão no controlo de empresas estrangeiras como a EDP, Greenvolt, REN, ANA e a Brisa, e o mesmo sucede no sector das telecomunicações com a Portugal Telecom, na indústria, Logoplaste, Efacec, Cimpor, na saúde e na restauração com diversas empresas que apesar de serem controladas por cidadãos nacionais, tem a sua sede principal localizada fora do nosso País.
E esta demandada das nossas empresas nacionais serem privatizadas a investidores estrangeiros parece não ter fim à vista dado que no próximo ano poderemos ter a privatização da TAP, Azores Airlines, Hospital da Cruz Vermelha….
Estes diversos exemplos que foram dados revelam a falta de independência que o nosso país tem a nível financeiro, deixando-nos completamente dependentes dos grandes grupos económicos estrangeiros e de outras nações, e que nos deve deixar extremamente preocupados, dado que quando houver uma próxima crise financeira conómico-social, a nível mundial, Portugal ficará completamente exposto e sem forma de se proteger financeiramente a nível interno, podendo sofrer consequências graves ao deixar as suas principais áreas estratégicas fundamentais económicas no poder das mãos estrangeiras, impendido assim que as poucas empresas nacionais e os seus cidadãos não consigam obter as suas necessidades respondidas.
Ora um País que não consiga garantir a vitalidade e o fornecimento nos seus setores estratégicos como energia, telecomunicações, infraestruturas, financeiros, saúde e entre outros, deixa de ser um País livre e independente financeiramente, pondo em risco a sua existência.
Por este motivo o PPM-Madeira pretende que as políticas de estratégia financeira nacional que têm sido aplicadas por parte dos governantes sejam alteradas, ou até mesmo revertidas.
Atualmente, os cidadãos Portugueses têm diversas dificuldades ou mesmo impossibilidade de criar empresas nacionais que consigam competir com as empresas já estabelecidas, ou mesmo quando começam a ter crescimento serem forçados a deslocar a sua sede para fora da nossa Nação e por isso que deve ser instaurada uma política de proteção para as empresas com capitais 100% nacionais, fornecer condições económicas e financeiras para que os Portuguesas sejam incentivados a criar empresas nacionais nos setores estratégicos financeiros do País, evitar a privatização e nacionalizar empresas que sejam fundamentais para garantir a subsistência financeira de Portugal e ser estabelecido um fundo nacional para que possa ser aplicado a empresas nacionais evitando assim a sua necessidade de nacionalizar.
Também o PPM-Madeira defende a recuperação da Independência do nosso poder de legislação perante Bruxelas, pois Portugal não pode e nem deve estar sobre alçada de nenhuma instituição internacional, devem ser criadas políticas nacionais para fortalecer o capital financeiro do estado português de forma a Portugal não estar dependente dos subsídios vindos da União Europeia, criando um caminho para recuperar a nossa independência económica e financeira em relação aos grandes grupos económicos estrangeiros, das nações estrangeiras e das instituições europeias.
Paulo Brito, coordenador do PPM Madeira
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